Abaixo a entrevista que Raphael Mandra concedeu ao site português Palco Principal:
http://palcoprincipal.sapo.pt/entrevista_radiomorto
sábado, 2 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Assista Vultos Satânicos novo vídeo do Rádio Morto
O vídeo tem direção do barulhista do Rádio Morto e agora cineasta Ab Marduk:
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Nota sobre "Testamento" no site Tenho Mais Discos que Amigos
O site Tenho
Mais Disco que Amigos divulgou uma nota sobre "Testamento" o
mais recente álbum do Rádio Morto. Na nota comenta-se a possíbilidade do Rádio
Morto de tocar em Portugal na Casa da Música no Porto em abril
juntamente com nomes importantes do dark ambient como os ingleses do
Raime e do Nurse With Wound e os míticos suecos do raison d'être.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Resenha de "TESTAMENTO" no site italiano OndaRock.it
http://www.ondarock.it/recensioni/2013_radiomorto_testamento.htm
RÁDIO MORTO
Testamento
2013 | experimental, art-rock
Attraverso il download gratuito, Mandra ha già rilasciato un gran numero di lavori e “Carnificina”, targato 2012, è probabilmente il suo momento più convincente, grazie anche ad inclinazioni Gnaw Their Tongues. Dal canto suo, “Testamento”, introdotto dalle sinistre sirene di “Ad Mortem” e dalla malefica indolenza di “Gótica Profana”, pur assestandosi su livelli non eccelsi, riesce comunque a manifestare le mille sfaccettature di un sound enigmatico.
Con sinistro piacere, si ascoltano, dunque, l’hip-hop catatonico di “Misantropia”, il folk isterico di “O Indigente” e il caos di “Vultos Satânicos”; si partecipa, inoltre, con mesta rassegnazione ai recital funebri di “Santa Vadia” e della title track, senza disdegnare la free-form eroinomane di “Garota Cadáver”, le gelide peregrinazioni interiori di “A Eternidade” e i Test Dept nel frullatore di “Apocalipse”.
Abaixo uma tradução aproximada do texto:
Rádio Morto é a criatura misteriosa com quem o brasileiro Raphael Mandra
dá vazão a seus
pesadelos. Dark-ambiente, horror music,
no wave, folk, industrial, spoken word e experimentações várias são as coordenadas principais dessas sessões de psicanálise
nem sempre produtivas, mas, em qualquer
caso, fascinante para o impacto
perverso de contaminação.
Através de download gratuito, Mandra já lançou um grande número de registros e "Carnificina", lançado em 2012, é provavelmente o seu mais convincentes, graças a sua inclinação por Gnaw Their Tongues. Por sua parte, "Testamento" é introduzido pelas sirenes sinistras de "Ad Mortem" e pela indolência do mal de "Gótica Profana" e fixando-se em níveis não exaltados, ainda conseguiu mostrar as muitas facetas de um som enigmático.
Com prazer sinistro, ouvimos, portanto, o hip-hop catatônico de "Misantropia", o folk histérico de "O Indigente" e o caos de "Vultos Satânicos", também participa com resignação ao funeral triste "Santa Vadia " e a faixa-título. Sem comprometer a forma livre da heroína "Garota Cadáver ", a gélida peregrinação interior de "A Eternidade" e o liquidificador a lá Test Dept de "Apocalipse ".
Através de download gratuito, Mandra já lançou um grande número de registros e "Carnificina", lançado em 2012, é provavelmente o seu mais convincentes, graças a sua inclinação por Gnaw Their Tongues. Por sua parte, "Testamento" é introduzido pelas sirenes sinistras de "Ad Mortem" e pela indolência do mal de "Gótica Profana" e fixando-se em níveis não exaltados, ainda conseguiu mostrar as muitas facetas de um som enigmático.
Com prazer sinistro, ouvimos, portanto, o hip-hop catatônico de "Misantropia", o folk histérico de "O Indigente" e o caos de "Vultos Satânicos", também participa com resignação ao funeral triste "Santa Vadia " e a faixa-título. Sem comprometer a forma livre da heroína "Garota Cadáver ", a gélida peregrinação interior de "A Eternidade" e o liquidificador a lá Test Dept de "Apocalipse ".
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Review TESTAMENTO por Fabio Melo do Groundcast
Nota: 3,5/5,0
Existem alguns trabalhos que prezam pela originalidade, outros pela coragem. No caso do novo disco do Rádio Morto, temos o extremo dos dois casos, onde o primeiro acaba se tornando a causa do segundo.
Em primeiro lugar, ao ouvinte incauto, trata-se de um trabalho que mescla o post-punk com o experimental, numa linha que remete ao SPK. Aviso muito bem vindo, aliás, pelo fato de a música da Rádio Morto ser de audição difícil, dados alguns elementos descritos abaixo.
Num primeiro momento, parece ser uma gravação de baixa qualidade. E é exatamente este o propósito, soar como algum ruim, mal acabado, malfeito. Com estas qualidades o disco se transforma numa experiência muito interessante para o ouvinte.
“Ad Morten” é uma faixa instrumental esquisita, estranha, que começa com um violão e uma sirene. “Gótica Profana” é uma música de post-punk bem minimalista, já com mostras do que virá no disco, com seus chiados e vocal estourado na maior parte das músicas. ”Misantropia” tem um trecho narrado do finado Alborgheti e continua com um rap bem bacana. “Santa Vadia” funciona como um interlúdio para a próxima música, “Garota Cadáver”. Esta música tem uma percussão em lata remetendo ao experimentalismo do Test Dept, mesclado ao post-punk, criando uma melodia que dissoa do vocal. “O Indigente” é a faixa mais “normal” deste disco, contendo uma melodia de violão e a letra cantada num ritmo diferente do que é tocado. “Vultos Satânicos”, a melhor faixa deste trabalho, flerta com o Power Electronics e com o Noise, lembrando um pouco o trabalho do Disciplina Urbana. “Urubus na Carniça” soa mais post-punk, ainda com algum experimentalismo, enquanto “O Vale da Sombra da Morte” é um trip-hop muito bom. “Testamento”, a faixa título, é um trabalho de post-punk experimental, com variações no vocal e no volume ao longo da música. “A Eternidade” é um trabalho de “spoken words”, um gênero pouco difundido em língua portuguesa e que sempre rende frutos bastante interessantes, ainda mais quando se recita palavras do grande filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche. “Terra dos Sonâmbulos” poderia ser bem uma trilha de algum filme, com um instrumental muito bom e “Apocalipse” fecha o disco, no melhor estilo Test Dept de fazer música.
Enfim, é um disco que exige paciência, que será recompensada, para absorver toda a densidade deste trabalho. É um disco nacional inovador em sua proposta e, por conta de tudo o que foi dito, deve ser escutado.
http://groundcast.com.br/review/review-radio-morto-testamento-2013/
Existem alguns trabalhos que prezam pela originalidade, outros pela coragem. No caso do novo disco do Rádio Morto, temos o extremo dos dois casos, onde o primeiro acaba se tornando a causa do segundo.
Em primeiro lugar, ao ouvinte incauto, trata-se de um trabalho que mescla o post-punk com o experimental, numa linha que remete ao SPK. Aviso muito bem vindo, aliás, pelo fato de a música da Rádio Morto ser de audição difícil, dados alguns elementos descritos abaixo.
Num primeiro momento, parece ser uma gravação de baixa qualidade. E é exatamente este o propósito, soar como algum ruim, mal acabado, malfeito. Com estas qualidades o disco se transforma numa experiência muito interessante para o ouvinte.
“Ad Morten” é uma faixa instrumental esquisita, estranha, que começa com um violão e uma sirene. “Gótica Profana” é uma música de post-punk bem minimalista, já com mostras do que virá no disco, com seus chiados e vocal estourado na maior parte das músicas. ”Misantropia” tem um trecho narrado do finado Alborgheti e continua com um rap bem bacana. “Santa Vadia” funciona como um interlúdio para a próxima música, “Garota Cadáver”. Esta música tem uma percussão em lata remetendo ao experimentalismo do Test Dept, mesclado ao post-punk, criando uma melodia que dissoa do vocal. “O Indigente” é a faixa mais “normal” deste disco, contendo uma melodia de violão e a letra cantada num ritmo diferente do que é tocado. “Vultos Satânicos”, a melhor faixa deste trabalho, flerta com o Power Electronics e com o Noise, lembrando um pouco o trabalho do Disciplina Urbana. “Urubus na Carniça” soa mais post-punk, ainda com algum experimentalismo, enquanto “O Vale da Sombra da Morte” é um trip-hop muito bom. “Testamento”, a faixa título, é um trabalho de post-punk experimental, com variações no vocal e no volume ao longo da música. “A Eternidade” é um trabalho de “spoken words”, um gênero pouco difundido em língua portuguesa e que sempre rende frutos bastante interessantes, ainda mais quando se recita palavras do grande filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche. “Terra dos Sonâmbulos” poderia ser bem uma trilha de algum filme, com um instrumental muito bom e “Apocalipse” fecha o disco, no melhor estilo Test Dept de fazer música.
Enfim, é um disco que exige paciência, que será recompensada, para absorver toda a densidade deste trabalho. É um disco nacional inovador em sua proposta e, por conta de tudo o que foi dito, deve ser escutado.
http://groundcast.com.br/review/review-radio-morto-testamento-2013/
Carnificina é destaque na Weird Records
O álbum "Carnificina" de 2012 foi destaque no catálogo de destribuição da Weird Records na Europa e Japão, segundo Nick Pistacchio, diretor do selo, "Carnificina" é o melhor álbum de 2012, melhor até que "The Seer" dos veteranos do Swans, leia as palavras de Pistacchio:
http://www.wierdrecords.com/
"Carnificina is the best album of 2012. Infernal energy
= more intense psychological experience. It has an 'absolute' quality. This is
the real Seer of 2012! "Matadouro" = super super super" - Nick Pistacchio - Diretor da Weird Records
Obrigado ao Nick e a Weird Records, já que Swans é, sempre foi e sempre será inspiração para o Rádio Morto.
http://www.wierdrecords.com/
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