sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Nota sobre "Testamento" no site Tenho Mais Discos que Amigos


O site Tenho Mais Disco que Amigos divulgou uma nota sobre "Testamento" o mais recente álbum do Rádio Morto. Na nota comenta-se a possíbilidade do Rádio Morto de tocar em Portugal na Casa da Música no Porto em abril juntamente com nomes importantes do dark ambient como os ingleses do Raime e do Nurse With Wound e os míticos suecos do raison d'être.





quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Resenha de "TESTAMENTO" no site italiano OndaRock.it



 http://www.ondarock.it/recensioni/2013_radiomorto_testamento.htm

RÁDIO MORTO

Testamento

2013 | experimental, art-rock

Rádio Morto è la misteriosa creatura con cui il brasiliano Raphael Mandra dà sfogo ai suoi incubi. Dark-ambient, horror-music, no-wave, folk, industrial, spoken-word e sperimentazioni varie rappresentano le coordinate principali di queste sedute psicanalitiche non sempre produttive ma, in ogni caso, affascinanti per l’impatto perverso delle contaminazioni.

Attraverso il download gratuito, Mandra ha già rilasciato un gran numero di lavori e “Carnificina”, targato 2012, è probabilmente il suo momento più convincente, grazie anche ad inclinazioni Gnaw Their Tongues. Dal canto suo, “Testamento”, introdotto dalle sinistre sirene di “Ad Mortem” e dalla malefica indolenza di “Gótica Profana”, pur assestandosi su livelli non eccelsi, riesce comunque a  manifestare le mille sfaccettature di un sound enigmatico.

Con sinistro piacere, si ascoltano, dunque, l’hip-hop catatonico di “Misantropia”, il folk isterico di “O Indigente” e il caos di “Vultos Satânicos”; si partecipa, inoltre, con mesta rassegnazione ai recital funebri di “Santa Vadia” e della title track, senza disdegnare la free-form eroinomane di “Garota Cadáver”, le gelide peregrinazioni interiori di “A Eternidade” e i Test Dept nel frullatore di “Apocalipse”.

Abaixo uma tradução aproximada do texto:
 
Rádio Morto é a criatura misteriosa com quem o brasileiro Raphael Mandra vazão a seus pesadelos. Dark-ambiente, horror music, no wave, folk, industrial, spoken word e experimentações várias são as coordenadas principais dessas sessões de psicanálise nem sempre produtivas, mas, em qualquer caso, fascinante para o impacto perverso de contaminação.

Através de download gratuito, Mandra já lançou um grande número de registros e "Carnificina", lançado em 2012, é provavelmente o seu mais convincentes, graças a sua inclinação por
Gnaw Their Tongues. Por sua parte, "Testamento" é introduzido pelas sirenes sinistras de "Ad Mortem" e pela indolência do mal de "Gótica Profana" e fixando-se em níveis não exaltados, ainda conseguiu mostrar as muitas facetas de um som enigmático.

Com prazer sinistro, ouvimos, portanto, o hip-hop catatônico de "Misantropia", o folk histérico de "O Indigente" e o caos de "Vultos Satânicos", também participa com resignação ao funeral triste "Santa Vadia " e a faixa-título. Sem comprometer a forma livre da heroína "Garota Cadáver ", a gélida peregrinação interior de "A Eternidade" e o liquidificador a lá
Test Dept de "Apocalipse ".

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Review TESTAMENTO por Fabio Melo do Groundcast

c1 1 300x300 [Review] Rádio Morto – Testamento (2013)Nota: 3,5/5,0
Exis­tem alguns tra­ba­lhos que pre­zam pela ori­gi­na­li­dade, outros pela cora­gem. No caso do novo disco do Rádio Morto, temos o extremo dos dois casos, onde o pri­meiro acaba se tor­nando a causa do segundo.
Em pri­meiro lugar, ao ouvinte incauto, trata-se de um tra­ba­lho que mes­cla o post-punk com o expe­ri­men­tal, numa linha que remete ao SPK. Aviso muito bem vindo, aliás, pelo fato de a música da Rádio Morto ser de audi­ção difí­cil, dados alguns ele­men­tos des­cri­tos abaixo.
Num pri­meiro momento, parece ser uma gra­va­ção de baixa qua­li­dade. E é exa­ta­mente este o pro­pó­sito, soar como algum ruim, mal aca­bado, mal­feito. Com estas qua­li­da­des o disco se trans­forma numa expe­ri­ên­cia muito inte­res­sante para o ouvinte.
Ad Mor­ten” é uma faixa ins­tru­men­tal esqui­sita, estra­nha, que começa com um vio­lão e uma sirene. “Gótica Pro­fana” é uma música de post-punk bem mini­ma­lista, já com mos­tras do que virá no disco, com seus chi­a­dos e vocal estou­rado na maior parte das músi­cas. ”Misan­tro­pia” tem um tre­cho nar­rado do finado Alborgheti e con­ti­nua com um rap bem bacana. “Santa Vadia” fun­ci­ona como um inter­lú­dio para a pró­xima música, “Garota Cadá­ver”. Esta música tem uma per­cus­são em lata reme­tendo ao expe­ri­men­ta­lismo do Test Dept, mes­clado ao post-punk, cri­ando uma melo­dia que dis­soa do vocal. “O Indi­gente” é a faixa mais “nor­mal” deste disco, con­tendo uma melo­dia de vio­lão e a letra can­tada num ritmo dife­rente do que é tocado. “Vul­tos Satâ­ni­cos”, a melhor faixa deste tra­ba­lho, flerta com o Power Elec­tro­nics e com o Noise, lem­brando um pouco o tra­ba­lho do Dis­ci­plina Urbana. “Uru­bus na Car­niça” soa mais post-punk, ainda com algum expe­ri­men­ta­lismo, enquanto “O Vale da Som­bra da Morte” é um trip-hop muito bom. “Tes­ta­mento”, a faixa título, é um tra­ba­lho de post-punk expe­ri­men­tal, com vari­a­ções no vocal e no volume ao longo da música. “A Eter­ni­dade” é um tra­ba­lho de “spo­ken words”, um gênero pouco difun­dido em lín­gua por­tu­guesa e que sem­pre rende fru­tos bas­tante inte­res­san­tes, ainda mais quando se recita pala­vras do grande filó­sofo ale­mão Fri­e­drich Wilhelm Nietzs­che. “Terra dos Sonâm­bu­los” pode­ria ser bem uma tri­lha de algum filme, com um ins­tru­men­tal muito bom e “Apo­ca­lipse” fecha o disco, no melhor estilo Test Dept de fazer música.
Enfim, é um disco que exige paci­ên­cia, que será recom­pen­sada, para absor­ver toda a den­si­dade deste tra­ba­lho. É um disco naci­o­nal ino­va­dor em sua pro­posta e, por conta de tudo o que foi dito, deve ser escutado.

http://groundcast.com.br/review/review-radio-morto-testamento-2013/

Carnificina é destaque na Weird Records

O álbum "Carnificina" de 2012 foi destaque no catálogo de destribuição da Weird Records na Europa e Japão, segundo Nick Pistacchio, diretor do selo, "Carnificina" é o melhor álbum de 2012, melhor até que "The Seer" dos veteranos do Swans, leia as palavras de Pistacchio:


"Carnificina is the best album of 2012. Infernal energy = more intense psychological experience. It has an 'absolute' quality. This is the real Seer of 2012! "Matadouro" = super super super" - Nick Pistacchio - Diretor da Weird Records

Obrigado ao Nick e a Weird Records, já que Swans é, sempre foi e sempre será inspiração para o Rádio Morto.

http://www.wierdrecords.com/